Publicado em: 20/09/2024.
As doenças de plantas são anormalidades geralmente provocadas por organismos, como bactérias, fungos, vírus e nematoides.
Folhas doentes com oídio. Fonte: Embrapa Meio-Norte
O cultivo de sistemas pouco diversificados tem feito com que casos de plantas doentes tornem-se mais comuns do que deveriam ser. Por isso, o desafio de controlar doenças tem aumentado a cada ano. Neste sentido, ter conhecimento sobre o ciclo das doenças permite entender como o controle deve ser realizado.
Diversos patógenos sobrevivem em restos culturais, outros sobrevivem no solo ou possuem algum hospedeiro, seja a própria planta cultivada ou espécies invasoras. De maneira geral, esta é uma das razões pelas quais as doenças permanecem na entressafra de culturas anuais.
Além disso, é fundamental conhecer as formas de disseminação dos patógenos e, ainda, como esses microrganismos patogênicos infectam as plantas.
Para que as doenças sejam controladas, é necessário que a cultura seja bem manejada. Evitar que a planta passe por algum tipo de estresse, como competição com plantas daninhas, época de plantio desfavorável e adubação desbalanceada é essencial na fitossanidade das plantas.
A fitopatologia é a ciência que estuda doenças de plantas e possui sete princípios gerais de controle, os quais são:
⦁ Exclusão: prevenir a entrada do patógeno;
⦁ Erradicação: eliminar o patógeno;
⦁ Proteção: impedir o contato do patógeno com a planta;
⦁ Imunização: resistência da planta;
⦁ Terapia: recuperar as plantas doentes;
⦁ Evasão de ambientes infectados;
⦁ Regulação do ambiente.
Diversas medidas podem ser adotadas para evitar a ocorrência de doenças em plantas e, idealmente, reduzir seu impacto no produto comercial. O controle integrado, que envolve uma série de estratégias de manejo, é fundamental para diminuir a necessidade do uso de defensivos agrícolas.
Entre as principais estratégias estão:
⦁ A utilização de sementes de qualidade;
⦁ Uso de variedades bem adaptadas às condições locais;
⦁ Produzir ou adquirir mudas sadias;
⦁ Fazer um bom uso da irrigação;
⦁ Evitar ferimentos nas partes aéreas ou raízes das plantas;
⦁ Realizar a rotação de culturas.
Dessa forma, é nítida a importância de integrar estratégias de manejo a fim de aumentar as chances de controle. Para que seja alcançado um sistema de produção mais sustentável e produtivo.
Referências:
Roese, A.D. Artigo: Como as doenças de plantas funcionam. Embrapa Agropecuária Oeste. Disponível aqui!
Autoria de: Equipe de Conteúdo SolloAgro
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